domingo, 27 de março de 2011

FOBIA SOCIAL, EU TENHO?!

A ansiedade social é uma sensação difusa, desagradável, de apreensão, que antecede qualquer compromisso social. Experimentamos ansiedade social em algum grau quando nos defrontamos com situações sociais novas ou formais.

 Para diminuir ou controlar a ansiedade preparamo-nos para as situações de exposição (aulas, conferências, encontros amorosos, etc) na aparência, no comportamento e no treinamento, sendo assim considerada uma ansiedade normal. Entretanto, o medo excessivo de beber, comer, enrubescer, falar, enfim, agir de forma ridícula ou inadequada perante outras pessoas, é considerado uma ansiedade social anormal, também chamada de fobia social.

A fobia social pode se tornar uma condição incapacitante, fonte de considerável sofrimento para o indivíduo, causando sérios comprometimentos no seu desempenho global. Essas pessoas têm a expectativa de que, se expostas, serão avaliadas negativamente por outros.

 Há dois tipos de fobia social: a circunscrita, onde o medo é restrito a um tipo de situação social e a generalizada, que se caracteriza pelo temor de todas as situações sociais. Este medo é tão intenso que muitas vezes o indivíduo evita as situações em que acredita que o embaraço ou humilhação possam surgir. Então o paciente evita telefonar em público, expressar desacordo, trabalhar diante de outros, evitando todo o tipo de situações que envolvam contato social.

Para o diagnóstico é importante considerar a duração, freqüência e intensidade dos sintomas apresentados e verificar se o paciente se esquiva em grau extremo das situações sociais, o que pode levar ao isolamento social.

As situações mais temidas podem ser: falar em público, conhecer novas pessoas, comer em lugares em que outras pessoas estejam, reclamar de algo desagradável, ir a uma festa, assinar documentos diante de outras pessoas. Geralmente nessas situações os indivíduos experimentam sintomas somáticos, tais como:taquicardia, sudorese, tremor, dor de cabeça, rubor, dispnéia, náuseas e outros.

O portador desse tipo de transtorno pode estar vulnerável a outros tipos de transtornos psiquiátricos, tais como sugerem alguns estudos e parece ser igualmente comum em ambos os gêneros (masculino e feminino).

O paciente poderá se beneficiar da psicoterapia, podendo ser aliada a tratamento farmacológico, que irá minimizar significativamente a ansiedade e os prejuízos decorrentes desta, na vida do indivíduo.

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